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sexta-feira, 27 de maio de 2016

As doze tribos de Israel

ISRAEL OU JACÓ

O nome Yisra'el foi outorgado A Jacó pelo próprio Anjo Adonai, depois de Jacó ter lutado com ele, a noite toda 
(Gn 32:24-25). A luta de Jacó foi espiritual, em oração, "Como príncipe lutou com o anjo, e prevaleceu; chorou e lhe suplicou. Em Betel o achou, e falou com ele ali; sim, com o Eterno, o ELOHIM TZEVAOR/dos Exércitos, o HaShem é o seu nome." (Os 12:4-5) e também física . E nessa luta o patriarca venceu "prevaleceu". Isso não quer dizer que Jacó tenha derrotado a Elohim, mas que finalmente satisfez a exigência que Elohim fez na aliança: Submissão dócil (o que se vê na coxa ferida) (Gn 32:25-26).

E ele continuou se recusando a deixar o anjo partir até que este o abençoasse. O Eterno Elohim então anunciou: "Já não te chamarás Jacó (suplantador) (Ya'acob) e sim, "YISRAEL" (Yisra'El): pois como príncipe lutaste e como príncipe tiveste poder."

O substantivo aparece primeiro na Bíblia como nome "honorífico" (que confere honrarias) do patriarca Yaakov, depois como nome próprio designativo da Nação de Yisrael, a qual descendeu dos 12 filhos dele.

Depois da morte de Yaakov "Yisra'El" continuou sendo empregado como nome alternativo do patriarca. Mas, assim como a expressão "benê Yisra'El", "filhos de Israel", perdeu o sentido literal de os 12 filhos do patriarca "São estes os nomes dos filhos de Yisrael, que entraram no Egito com Jacó, cada um com a família." (Ex 1:1), passou a designar de forma mais metafórica os seus descendentes em geral. De igual forma "Israel" veio designar a nação hebraica.

"E ouvirão a tua voz. Então ireis tu e os anciãos de Ysrael, ao rei do Egito e lhe direis: O Eterno, o Elohim dos hebreus, nos encontrou. Agora, pois, deixa-nos ir caminho de três dias para o deserto, a fim de que sacrifiquemos ao Eterno nosso Elohim." (Ex 3:18)

Índice: As 12 Tribos de Israe
Ruben |Simeão |Levi |Judah |Dan |Naftali |Gade |Aser |Issacar |Zebulom |Benjamim |José


















1-RUBEN
Significa "Eis um filho".
pois "Ele atendeu (viu) a minha aflição". ( RA'UBeANYI)
Primogênito de Jacó e Lia. Eis um filho! Foi um favor especial que Elohim concedeu a ela e, conforme o nome do menino parece indicar, uma bênção inesperada (Gn 29:32) "E concebeu Lia, e deu à luz um filho, e chamou-o Rúben; pois disse: Porque o HaShem atendeu à minha aflição, por isso agora me amará o meu marido."

"Rúben" pode significar "Eis um filho" e ao mesmo tempo soar significantemente parecido com a idéia de "ele viu a minha aflição" "ver".

Rúben revelou alguém cheio de energia e determinação, mas não muito disciplinado. Ele cometeu um crime bem repulsivo (Gn 35:22). A posição destacada de líder passou para Judá (Gn 49:8-10). E a porção dobrada para os filhos de José (Gn 48:5)

Foi a primeira tribo a se instalar, mesmo antes da transferência da liderança de Moisés para Josué (Nm 32).
Se instalaram no planalto de Moabe ao norte do rio Arnom.

2-SIMEÃO
Significa "Ouvindo ou Audição"
"Soube o Eterno que eu era preterida".
No hebraico é audição

Segundo filho de Jacó e Lia (Gn 29:33). Nome dado a Segunda tribo de Israel.

Simeão é mencionado por diversas vezes em sua posição apropriada, isto é, o segundo lugar, nos capítulos que abordam a organização e arranjo do acampamento de Israel (Nm 1:6, 22-23) "De Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai; Dos filhos de Simeão, as suas gerações pelas suas famílias, segundo a casa dos seus pais; os seus contados, pelo número dos nomes, cabeça por cabeça, todo o homem de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra. Foram contados deles, da tribo de Simeão..."

A tribo de Simeão, a exemplo de várias outras, não conseguiram capturar todo o território que lhe foi atribuído.

Mas que, a despeito disso, a tribo era importante na área sul da terra prometida, isso pode ser demonstrado pelo fato de que um maior número de homens aliou-se a Davi, no início da monarquia, provenientes de Simeão, em um total de 7.100 homens.

A incrustação de Simeão, dentro do território de Judá, significou que as duas tribos foram-se misturando cada vez mais, e que Judá tornou-se a tribo predominante dentre as duas (Jz 1:3).

3-LEVI
Significa "Unido"
"Desta vez se unirá mais a mim meu marido".
LEVI, muitos estudiosos associavam a palavra hebraica "LAVAH" com o nome próprio Levi, que significa "unir, juntar".

Em (Nm 18:2, 4), há um jogo de palavras com esse sentido "E também farás chegar contigo a teus irmãos, a tribo de Levi, a tribo de teu pai, para que se ajuntem a ti, e te sirvam; mas tu e teus filhos contigo estareis perante a tenda do testemunho. Mas se ajuntarão a ti, e farão o serviço da tenda da congregação em todo o ministério da tenda; e o estranho não se chegará a vós."

Levi foi o terceiro filho de Jacó com Lia. (Gn 29:34)

Levi, progenitor da tribo de Levi, participou de um incidente particularmente reprovável (Gn 34).

Sua irmão Diná foi violentada por Siquém, filho do cananeu Hamor. Ele teria então permissão para casar-se com ela caso ele e toda a sua cidade aceitassem ser circuncidados. Eles se circuncidaram, mas, enquanto se recuperavam da operação, Simeão e Levi foram à cidade e mataram todos os habitantes do sexo masculino (Gn 34:25-26).

Seu pai Jacó, ficou muito indignado com esse acontecimento que mesmo no leito de morte se lembrou disso. Em vez de abençoar Levi, ele predisse, que tanto os seus descendentes quanto os de Simeão ficariam espalhados no meio de Israel (Gn 49:7).

Pela fé os descendentes de Levi transformaram-se numa bênção.

Presume-se que a tribo de Levi não participou do incidente do bezerro de ouro. (Gn 32) Demonstrado assim uma posição espiritual superior, e provando que sua escolha para o serviço sagrado estava justificada.

HaShem adotou essa tribo como sua própria herança em lugar do primogênito de cada família 
(Nm 3:11-13) "Eis que tenho tomado os levitas do meio dos filhos de Israel, em lugar de todo o primogênito, que abre a madre, entre os filhos de Israel; e os levitas serão meus.

Porque todo o primogênito é meu; desde o dia em que tenho ferido a todo o primogênito na terra do Egito, santifiquei para mim todo o primogênito em Israel, desde o homem até ao animal: meus serão; Eu sou o Elohim Eterno."

4-JUDAH
Significa "Desta vez louvarei ao Eterno Elohim".
Judá foi o nome do quarto filho do patriarca Jacó, nascido de Lia.
Em (Gn 29:35) "E concebeu outra vez e deu à luz um filho, dizendo: Esta vez louvarei ao Eterno Elohim. Por isso chamou-o Judá; e cessou de dar à luz." oferece uma explicação do significado do nome Judá em hebraico; "dar graças" , "elogiar", "louvar".

Em (Gn 49:8) então o patriarca prossegue com promessas específicas.

A graça soberana de Elohim estava, porém, atuando na vida de Judá, tanto no fato de ele se tornar um líder entre seus irmãos (Gn 43:3; 44)  (Gn 14; 46:28)

Foi Judá que mais se destacou em arrependimento e confissão pelo pecado contra José. (Gn 43:8)
A bênção de Jacó prometeu a Judá: liderança, vitória e reinado.

"Judá, a ti te louvarão os teus irmãos; a tua mão será sobre o pescoço de teus inimigos; os filhos de teu pai a ti se inclinarão. Judá é um leãozinho, da presa subiste, filho meu; encurva-se, e deita-se como um leão, e como um leão velho; quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos. Ele amarrará o seu jumentinho à vide, e o filho da sua jumenta à cepa mais excelente; ele lavará a sua roupa no vinho, e a sua capa em sangue de uvas. Os olhos serão vermelhos de vinho, e os dentes brancos de leite."
(Gn 49:8-12)

Antecipando assim a linhagem real estabelecida pela aliança com Davi e derradeiramente, com o Adonai,Yeshúa HaMashiajh, o qual haveria de combinar em sua pessoa o rei, o ungido (Mashiajh).

Claro que Judá era o nome de uma tribo que não teria maior realce até que Davi, filho de Jessé, foi ungido rei sobre Judá e, posteriormente, sobre todo o Ysrael (II Sm 2: 4)

A contribuição religiosa significativa de Judá foi o estabelecimento de Yerushalaim (no território de Judá) como "O lugar que o Eterno vosso Elohim escolher ... para ali por seu nome" 
(Dt 12:5,11,14,18,21,26)

Depois da apostasia de Salomão (I Rs 11:1-13), Elhim separou Yisrael (dez tribos) de Judá, que desde os dias de Josué incluía o território de Simeão (Is 19:9). Embora os profetas falassem do povo de Israel e dos filhos de Judá como sendo povo de Elohim por causa de um relacionamento de aliança, que tem origem em Abraão. Assim mesmo o relacionamento da aliança prosseguiu através de Judá somente após a desastrosa queda de Samaria e do Reino do Norte. Usa-se o nome "Ysrael" mais especificamente para designar o povo com quem Elohim estabeleceu aliança, denotando a totalidade dos eleitos, que então unidos a Adonai, mas, depois da queda de Samaria, Miquéias, Isaías e outros escritores usam o termo "Ysrael" ao falarem de Judá, que em essência é um nome político.

(Is 5:7) Mas, Judá como Nação deveria durar pouco mais de um século, pois o cativeiro babilônico já estava declarado.

Os profetas estiveram continuamente chamando o povo de Elohim a voltar para o verdadeiro relacionamento da aliança.

Com o exílio babilônico, Judá não perde sua identidade básica, embora fosse um povo que não estava em sua própria terra.

Uma pequena porcentagem retornou para sua pátria durante o período persa, embora os dois grupos tenham em última instância, participado da atuação providencial de Elohim.

O remanescente que voltou à terra tornou-se o canal pelo qual veio o Messias prometido.

5-DAN
Significa "Meu Pai [Adonai] é juiz".
"HaShem me julgou e também me ouviu a voz".
Essa tribo consistia nos descendentes do patriarca Dã, filho de Yaakov com Bila, criada de Raquel e concubina de Yaakov (Gn 30:6)

Essa tribo, na época do Shemot/Êxodo, era a Segunda mais numerosa das tribos de Ysrael com 62.700 homens (Nm 1:39).

Seu território, porção noroeste de Canaã; mas, visto que a área era muito pequena para a tribo, um grupo de danitas buscou estabelecer-se bem ao sul de Canaã. Foi assim que ele ocuparam o distrito de "Lesém", que foi conquistado com relativa facilidade. "Lesém" foi rebatizado com o nome de "Dã", que veio a indicar extremo norte do território de Israel.

O território original que Dã recebeu era fértil, ocupar-se do comércio e da pesca. (Jz 5: 17)

6-NAFTALI
Significa "Minha Luta"
"Com grandes lutas tenho competido com minha irmã, e logrei prevalecer".

Foi o sexto filho de Jacó e o segundo de Bila, criada de Raquel. Era irmão de Dã.

O território dos descendentes de Naftali ficava ao Norte e ao ocidente do mar da Galiléia, estendendo-se desde as montanhas do Líbano, até as extremidades daquele lago. Incluía as áreas ricas e férteis adjacentes às cabeceiras do rio Jordão e a praia ocidental do mar da Galiléia (Dt 33:23) (Js 19:32-39).

Na qualidade de tribo de fronteira, o território de Naftali estava sujeito a muitas invasões vindas do norte e do leste. O cântico de Débora celebra os heróis de Naftali, que arriscaram a própria vida a fim de participarem do livramento de Ysrael (Jz 5:18).

No primeiro censo de Ysrael essa tribo contava com 53.400 homens, sendo então a sexta mais numerosas das tribos (Nm 1:43).

7-GADE
Significa "Afortunado"
"Uma tropa (ou muitos filhos) ou boa fortuna estava chegando".

O sétimo filho de Yaakov era filho de Zilpa, criada de Lia, concubina de Yaakov. ele foi chamado assim, para indicar que um tropa (ou muitos filhos) ou uma boa fortuna estavam chegando
(Gn 30:9-11).

Quando essa tribo saiu do Egito, foram encabeçados por Eleasafe, filho de Deuel. Dispunham de 45.650 homens aptos para o serviço militar. Porém, durante a peregrinação pelo deserto, seu número diminuiu para 40.500 (Nm 1:24-25).

Terminada a conquista da terra de Canaã, a cada tribo de Ysrael foi dada uma parcela, como herança. A terra de Gade é uma alusão bíblica àquela porção que os homens dessa tribo receberam 
(I Sm 13:7) (Jr 49:1).

Ficava situada a leste do rio Jordão, em Gileade, ao norte do território que coube a Rúben, e separada do território dos amonitas pelo rio Jaboque.

Porém, compreendemos que é muito difícil traçar linhas fronteiriças exatas entre tribos de atividades pastoris.

Em (Js 13:25), a terra de Gade é chamada metade das terras dos filhos de Amom. Isso não porque os amonitas, então, fossem os donos dessas terras, mas, porque a porção ocidental das margens do rio Jaboque antes tivera esse nome. As cidades principais da tribo eram chamadas de "Cidades de Gileade". (Js 13:25)

8-ASER
Significa O sentido é "Abençõar!", alguém "Feliz" (Felicidade)
"É a minha Felicidade"
Filho de Yaakov com Zilpa, ama de Lia (Gn 30:13)

Quando Ysrael partiu do Egito, essa tribo contava com cerca de 41.500 homens, o que o tornava a nona tribo em número, apenas com Efraim, Manassés e Benjamim menores que ela. Antes de entrar na terra de Canaã, houve um aumento de 11.900 homens.

A herança dessa tribo ficava em uma região extremamente frutífera, tendo o Líbano ao norte, o Carmelo ao sul e a tribo de Issacar a leste.

- No período do rei Davi, a tribo de Asher supriu guerreiros para o exército de Davi 
(I Cr 12:36)

- Após a queda de Ysrael, alguns aseritas ajudaram a reavivar a páscoa, em Yerushalim de acordo com as determinações de Ezequias (II Cr 30:11).

9-ISSACAR
Significa "HaShem me recompensou".
"Homem de aluguel". (Por causa do aluguel pago a Raquel com as mandrágoras trazidas pelo seu filho Rúben).

Esse era o nome do nono filho de Yaakov (quinto filho de Lia).

A tribo de Issacar era formada pelos descendentes, através de quatro famílias principais: "Os filhos de Issacar: Tola, Puva, Jó e Sinrom." (Gn 46:13) (Nm 26:23-25)

Quando foi feito o recenseamento em Ysrael, Issacar contava com 54.400 homens

O que fazia deles a quinta mais populosa tribo de Ysrael. (Nm 1:28-29)

No segundo recenseamento, esse número já havia aumentado para 64.300 homens, o que fazia da tribo a terceira mais numerosa.

Quando o povo de Ysrael marchava pelo deserto, Issacar posicionava-se a leste do Tabernáculo. Essa posição era compartilhada por Judá e Zebulom (Nm 2:3-8). Nesse tempo, o líder da tribo era Natanael, Filho de Zuar (Nm 1:8)

O cântico triunfal de Débora menciona a tribo, cujos homens participaram da batalha contra Sícera. Essa batalha teve lugar na planície de Issacar. Um dos benefícios dessa vitória é que foi obtida uma passagem livre entre os israelitas da região montanhosa de Efraim e os Israelitas que viviam na Galileia.

A fronteira oriental da tribo de Issacar era o rio Jordão. Para oeste, esse território estendia-se exatamente até a meio caminho para o Grande Mar, ou Mar Mediterrâneo. Compreendia a totalidade da planície de Esdrelom e os distritos circunvizinhos, e era considerado o celeiro de "Ysrael". O território de Manassés fazia fronteira com o de Issacar a oeste e ao Sul.

10-ZEBULOM
Significa "honra" e "HaShem me concedeu excelente dote."
Nome do sexto filho de Lia e décimo filho de Yaakov "Zebulom". Presente dado pelo noivo.

A tribo de Zebulom era a Quarta maior tribo, tanto no começo quanto no final da peregrinação pelo deserto. (Nm 1:31) (Nm 26:26)

Em listas das 12 tribos, Zebulom normalmente segue Issacar (Nm 1:9; 2:7), mas na bênção de Moisés , Zebulom é mencionada primeiramente. (Dt 33:18)

A herança tribal de Zebulom é descrita em (Js 19:10-16). Seu território ficava na extremidade norte do vale de Jezreel, ao norte de Manassés, e de Issacar e ao sul de Aser e Naftali. Tanto (Gn 49:13)
(Dt 33:19) associam Zebulom com o mar. Talvez seja essa a referência básica ao comércio entre o Mar Mediterrâneo e o Mar da Galiléia, que enriqueceu a tribo de Zebulom.

Zebulom foi uma das tribos que conseguiu expulsar os cananeus (Jz 1:30), mas seus guerreiros foram altamente elogiados por sua bravura nas vitórias sobre Sísera e os cananeus. (Jz 4:6)

Quando Davi se tornou rei de todo Israel, Zebulom enviou-lhe um grande contingente de 50.000 soldados e amplas provisões. (I Cr 12:33-34)

A tribo de Zebulom é mencionada como Naftali como contemplada com a honra de receber "Yeshua HaMashiajh" quando de seu advento.

"Mas, para os que estavam aflitos não haverá mais obscuridade. No passado ele tornou desprezível a terra de Zebulom e Naftali, mas nos últimos dias a enobreceu junto ao caminho do mar, além do Jordão, a Galiléia das Nações. O povo que andava em trevas, viu uma grande luz; sobre os que habitam na região da sombra da morte resplandeceu a luz" "Yeshua HaMashiaj" (Is 9:1-2)

11-BENJAMIM 
Significa "Filho da mão direita"
HaShem ouviu o pedido de Raquel e lhe concedeu um outro filho, mas ela morreu devido a palavra de maldição lançada por Yaakov quando este questionava com Labão, "Não viva aquele com que achares os teus deuses;..." (Gn 31:32)

O filho mais novo de Yaakov e Raquel.

A tribo de Benjamim estabeleceu-se em Canaã central (Js 18:21-28) entre Efraim e Judá, mas não expulsou totalmente os cananeus.

A tribo de Benjamim, ainda que afamada por seus valentes soldados (Jz 20:15), sua população nunca foi muita, nem seu território destacado pelo tamanho.

"Ali está a pequena tribo de Benjamim que os conduz..." (Sl 68:27a)

O primeiro Rei de Ysrael confirma sua indicação, observando que vem da menor das tribos de Ysrael (I Sm 9:21).

Apesar disso, Adonai nos permite analisar, ilustrando o princípio de que "Ele", com freqüência, deixa de lado os de alta posição e alcança os tidos como insignificantes.

(Dt 33:12) "De Benjamim disse: O amado do Eterno Elohim habitará seguro com Ele; todo o dia o protegerá e descansará em seus braços."

O apóstolo Shaul escrevendo à Igueret em Corinto ele declarou que a própria mensagem da cruz ser loucura para os que se perdem (I Co 1:18). Elohim escolheu usar pessoas que o mundo considera tolas, fracas e inconseqüentes para comunicar a real mensagem do evangelho.

"Pelo contrário, Elohim escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Elohim escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; Para que ninguém se vanglorie na presença de HaShem" (I Co 1:27-29)


12-JOSÉ

Filho querido de Jacó

Vendido por seus irmãos aos mercadores arabes ,depois negociado como escravo no egito.Na vida deste homem houve muitos altos e baixos ,mas como todo homem de Deus foi honrrado e recebeu a herança da parte de Deus

Os filhos de Yosef tiveram a sua porção de território na parte central de Canaã, no ocidente, e tudo indica que o território de Efraim e Manassés era comum 
(Js: 16) (Js: 17:14).
Eles não expulsaram os cananeus de suas cidades, embora os tenham subjugado
(Js 16:10).
A região era bastante produtiva, de maneira que o povo desfrutava de vida próspera. Infelizmente, a medida da bênção material não encontrou correspondência no poder espiritual; pelo contrário, houve declínio e decadência
(Is 28:1-4) (Jr 31:18) (Os 9:13; 10:11).
                             

AS 12 DOZE TRIBOS DE ISRAEL NOS ÚLTIMOS DIAS




Fonte:
Raiz de Davi
Apoio ao Líder Cristão

domingo, 22 de maio de 2016

OS SETE MERGULHOS DE NAAMÃ


II Reis - 5
01. E NAAMÃ, capitão do exército do rei da Síria, era um grande homem diante do seu senhor, e de muito respeito; porque por ele o SENHOR dera livramento aos sírios; e era este homem herói valoroso, porém leproso.

02. E saíram tropas da Síria, da terra de Israel, e levaram presa uma menina que ficou ao serviço da mulher de Naamã.

03. E disse esta à sua senhora: Antes o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra.

09. Veio, pois, Naamã com os seus cavalos, e com o seu carro, e parou à porta da casa de Eliseu.

10. Então Eliseu lhe mandou um mensageiro, dizendo: Vai, e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será curada e ficarás purificado.

14. Então desceu, e mergulhou no Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus; e a sua carne tornou-se como a carne de um menino, e ficou purificado.

INTRODUÇÃO
Esta será uma mensagem que certamente nos dará uma outra visão de um relato que marcou a história da vida de um grande homem chamado Naamã. Para tanto, gostaria que cada leitor prestasse muita atenção nas linhas desta mensagem que muito nos ensinará sobre milagres.
Quando meditava nesta passagem fiquei maravilhado, pois muitas revelações podem ser nos dada, a partir deste conteúdo bíblico, e bem sei que muitos já ouviram ou leram alguma coisa sobre a cura do general do exército Sírio. Esta história irá impactar sua vida e o que aconteceu com Naamã, pode também acontecer com você, creia que Deus nunca mudou e nunca mudará.
Abra seu coração e se encha de uma simples, mas profunda palavra da parte do Senhor Jesus.

QUEM ERA NAAMÃ?
Não se sabe muito sobre a vida de Naamã além do que a bíblia nos relata, então assim sabemos que este homem era um grande general do Exército do rei da Síria, segundo alguns estudos, o nome Naamã significa "criança meiga". Ele também tinha uma família, pois a bíblia é enfática em citar sua amada, sem mencionar seu nome, e se era general e era casado, podemos supor que também tivesse filhos.
Como general, Naamã tinha conquistado muitas vitórias para seu Rei, era famoso, muito conhecido em sua terra, homem respeitado e honrado. Também tinha muitas riquezas. Imagino que sua casa era bem parecida com um palácio, devido a grande riqueza que possuía, assim tinha muitos empregados, que cuidavam de seus pertences. Este era Naamã.
Embora fosse um homem bem sucedido na vida segundo a visão dos outros, dentro de si na verdade Naamã era um homem frustrado, pois vemos no texto acima que este grande general era leproso e a lepra não tinha cura comprovada naqueles tempos, e se você não sabe esta é uma doença muito castigante pois as úlceras vinham gradualmente nas diferentes partes do corpo, o cabelo caía, as sobrancelhas desaparecem, as unhas amolecem e caem e mais tarde os dedos das mãos e dos pés apodrecem e caem, as gengivas contraem-se e os dentes desaparecem, os olhos, o nariz, a língua, pouco a pouco desaparecem envotos em feridas terríveis.
Mas um dia, já não aguentando mais ver o sofrimento de sua senhora, uma menina que era uma escrava e na casa do senhor o escravo não podia falar, mas algo move ocoração dessa menida que penso que ao ver seu senhor Naamã ela pensa em voz alta e sua senhora escuta e pede que ela repita, e a menina novamente diz: "Há! Se meu senhor estivesse diante do profeta Elizeu, que está na cidade de Samaria, com certeza ele o curaria."
Ao ouvir esta afirmação tudo começa a mudar naquela casa, pois não é difícil de imaginar, que se Naamã tinha lepra, todos seus pertences eram separados, para não contaminar sua família e como um leproso ele deveria dormir sozinho em um quarto a parte na imensidão de seu palacete. E pela manhã ele se levantava e para ir ao palácio tinha que se vestir até ao pescoço para não expor sua vergonha. Mas ao ouvir o nome Elizeu, do hebraico Elisha, que significa "Deus é Salvação", a vida de Naamã toma outro rumo, e assim será com nossas vidas.

A VIAGEM DE NAAMÃ
Diante de uma outra possibilidade, pois todo rico gasta tudo o que tem em busca de um remédio que cure sua enfermidade e com Naamã não foi diferente, ele vai até o rei e pede autorização para ir até Samaria, e assim Naamã parte levando incertezas, dúvidas, esperança, dentro de um coração condenado.
Cada minuto era diferente para Naamã, pois ao mesmo tempo em que sua esperança o conduzia a se ver curado, por outro lado uma dúvida o fazia pensar que todo aquele esforço seria em vão.
Quantos de nós neste momento estamos atravessando momentos de total incapacidade diante de um problema que nos suga as esperanças, e nos condena a termos uma vida falida? Quantas pessoas se entregam ao desespero, e acabam por fazerem "besteiras" diante de um momento de desespero. Mas quero lhes dizer que ainda há uma esperança para cada um de nós, mas devemos entender que sua viagem em busca do profeta não tem a mesma distância que a minha, o meu esforço não é igual ao seu.
Mesmo em cima de seu cavalo ele precisava mudar seus conceitos para consigo mesmo e em relação aos outros. Mas a viagem chega ao fim, pois toda viagem tem um fim e este período que você esta passando é apenas uma viagem que está chegando ao fim, então não se desespere. Agora Naamã chega a Samaria e tem pressa em ver o profeta Elizeu, mas antes, por uma questão de educação ele vai até a presença do Rei Jorão, que ao ler a carta do Rei da Síria se desespera, mas Elizeu chama para si a responsabilidade, e se Elizeu é "Deus é Salvação", então Deus chama para si, nossos problemas, e Ele é o Deus do impossível.
Então, agora, Naamã vai até a presença do profeta de Deus.

OS SETE MERGULHOS DE NAAMÃ
Quando Naamã chega até a porta da casa do profeta Elizeu, ele esperava ser recebido pelo profeta, mas o profeta não sai e somente manda um recado através de seu porta voz dizendo que ele deveria ir até ao rio Jordão e se mergulhar sete vezes e sua doença seria curada.
O nome Jordão vem do Hebraico e significa "Aquele que desce" ou "Declive", também é um. O que aprendemos aqui é que o general Naamã precisava descer dos empecilhos que lhe impediam de ser abençoado. Assim somos nós, ficamos em cima de um monte de incredulidades e queremos benção.
Diante da ordem de que deveria se banhar no Jordão e de que nem mesmo Elizeu saiu para atendê-lo, Naamã fica revoltado, mas um de seus soldados lhe dá uma sábia palavra, que faz com que o general mude de idéia e obedeça a ordem do profeta Elizeu. Agora vejamos esta cena.
Ao chegar ao rio, Naamã tem que tirar sua roupa e mostrar qual era realmente a amplitude de seu problema, ele revela a lepra que afligia seu corpo, e mesmo sentindo vergonha ele precisa superar. Agora o general mergulha a primeira vez e nada acontece, mergulha a segunda vez e nada acontece, assim sucessivamente até a sétima vez e quando ele se levanta sua pele agora se assemelha a pele de uma criança, pois além de ter sido curado ele foi renovado.
Mas porque o profeta Elizeu disse a Naamã que mergulhasse sete vezes e não três ou seis, ou somente uma?
Primeiro que sete representa a manifestação de Deus, e fim de um período e começo de outro (mas sobre isto eu prego em outra ocasião!), sete foram os dias que Deus criou a terra, sete foram as vezes que Israel rodeou Jericó, e muito mais. Então vejamos na revelação desta palavra o poder dos sete mergulhos de Naamã.

OS SETE MERGULHOS DE NAAMÃ
Deus já havia revelado ao profeta Elizeu o que deveria ser feito quanto ao problema de Naamã, e assim ele, o profeta faz tudo o que Jeová manda. Logo ao entrar no rio Jordão, todos olhavam para Naamã e diziam em seus corações "será que vai dar certo?", será que vai funcionar? Será que Elizeu é maluco? Será? Será?
Assim são aqueles que nos cercam. Ficam duvidando que nossas bênçãos vão chegar e Deus manda dizer que eles verão seu milagre.

1. O PRIMEIRO MERGULHO
Naamã se joga nas águas barrentas do rio Jordão e se levanta e aqueles que estavam do lado de fora disseram, nada aconteceu. Mas Naamã que tem pressa para se ver curado, não abre os olhos, pois as águas do Jordão que são turvas impedem que faça isso. E aqui eu vejo que no primeiro mergulho Deus cura a vida espiritual do general, pois ao lutar contra a doença e se ver sendo vencido, sua fé foi minando, e sua crença em Deus e nos deuses da Síria acabaram, pois ele havia clamado a todos os deuses
Naamã era mais um ateu, que já não tinha mais fé em nada e agora o primeiro mergulho cura sua vida espiritual, já nasce uma pequena fé no coração de Naamã e ele agora pode dar o segundo mergulho.

2. O SEGUNDO MERGULHO
Com a vida espiritual restaurada ele parte para o segundo mergulho e no segundo mergulho os sonhos perdido do general renascem, como que vem do nada. Tudo aquilo que caiu no esquecimento volta a reviver no coração de Naamã. Eu sempre digo que sonho que se sonha sem que esteja na presença do Senhor Deus Jeová de nada vale, ou está fadado ao fracasso.
Precisamos resgatar nossos sonhos e colocá-los na presença do único e verdadeiro Deus vivo. Chorar não vai mudar sua situação, lembra-se de Ana, lembra-se de Hagar, mas um coração contrito na presença de Deus muda tudo.

3. O TERCEIRO MERGULHO
Agora com a vida espiritual e os sonhos restaurados, Naamã pode partir para o terceiro mergulho, pois como um pai de família, ele precisava cuidar de sua casa e condenado a morrer precocemente sua família estaria também condenada. Então agora Deus renova sua vida profissional, para que volte a ter orgulho de si mesmo, sendo um profissional de qualidade, tendo novamente a dignidade que achava estar perdendo diante da tropa que comandava. Precisamos ser bem sucedidos naquilo que fazemos, pois isso nos massageia o ego pessoal.

4. O QUARTO MERGULHO
Vida espiritual ok, vida de sonhos ok, vida profissional ok, chega a ora do quarto mergulho, onde agora Deus vem renovar a vida social de Naamã. Quando descobriu que tinha lepra, ele para de se relacionar com seus amigos e com sua família, pois tinha vergonha e receio de passar para seus entes querido uma coisa horrível. Já a algum tempo Naamã era um solitário e para mim solidão é um demônio que assombra pessoas.
Precisamos estar bem conosco mesmos e com os outros, pois o ser humano é um ser sociável, precisamos nos relacionarmos todos os dias.

5. O QUINTO MERGULHO
Chega a hora do quinto mergulho e esse tem um forte peso. Para mim este mergulho é o que restaura a vida familiar do general Naamã, pois veja bem, como um leproso ele não podia ter uma vida familiar normal, ele não podia chegar em casa e se sentar com os filhos ter uma conversa, contar suas conquista abarcar sua esposa e talvez algum neto, pois uma desgraça havia acometido seu corpo.
Ele necessitava de sua família a seu lado e a lepra havia roubado sua família, havia feito uma separação involuntária.

6. O SEXTO MERGULHO
Chegamos ao sexto mergulho, e aí Deus vem tratar a vida física, ou seja, a alto estima de Naamã, pois todas as vezes que se despia em seu quarto ele chorava ao ver suas úlceras, e isso era uma tortura para ele. E o seu físico era o que havia feito a pior das separações, pois ele não tinha mais uma vida de intimidade sexual com sua esposa, ele vive de lembranças, ele chega em casa e olha sua esposa mas não pode tocá-la, e ao restaurar o físico de Naamã, Deus restaura a intimidade com sua amada.

7. O SÉTIMO MERGULHO
Esta é a área mais importante restaurada por Deus na vida de um general de guerra Sírio chamado Naamã, e de propósito eu deixei por último. É a salvação da alma de Naamã. Ao se levantar do sétimo mergulho ele se vê totalmente curado, e com uma pele sem defeitos ou feridas, então ele crê que não existe outro Deus além do Deus verdadeiro, Jeová. E se continuarmos lendo veremos que ele volta para Síria dizendo que sempre adoraria ao Deus de Israel, pois agora ele tem um bom motivo para isso.

A VIAGEM DE VOLTA
Naamã prepara tudo para voltar, parece que o caminho agora é mais longo, ele tem pressa, sua alegria é contagiante, ele não para de se olhar, e um sorriso de orelha a orelha está estampado em seu rosto, mas como disse ele tem pressa, os cavalos vão a galope, creio que Naamã não vê a hora de se mostrar para sua esposa, seus filhos, seus amigos e seu rei, que o Deus de Israel o curou em todas as áreas de sua vida.
Então alguém corre para dizer a família de Naamã que ele estava de volta, e todos da casa saem para vê-lo, e como um espanto eles testemunham que verdadeiramente o Senhor é salvação.

    O Sete mergulhos de Naamã




Pr. Alexandre Augusto
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quinta-feira, 19 de maio de 2016

Quem são os 144.000 do livro de Apocalipse?


Os 144.000 servos que Deus selou em Apocalipse 7:1-8 e que são mencionados novamente em 14:1-5 têm sido assunto de muita controvérsia e especulação. Alguns têm usado descuidadosamente estes textos para "provar" um número exato de pessoas que estarão no céu. Uma leitura cuidadosa do contexto e do livro inteiro de Apocalipse mostra que isto não é um número literal daqueles que irão para o céu.

O livro de Apocalipse usa linguagem simbólica para descrever a grande vitória do povo de Deus sobre os inimigos que o perseguiram. Neste livro, candelabros representam igrejas (1:20), estrelas algumas vezes simbolizam anjos (1:20), Jesus é pintado como um leão e um cordeiro (5:5-6), Satanás é um dragão e uma serpente (12:3,9), uma cidade perversa é descrita como uma prostituta (17:1-6), reis são representados como cabeças de horríveis bestas ou chifres (17:9,12). Há muitos outros exemplos; estes, porém, são suficientes para mostrar a linguagem altamente simbólica do livro.

Os números são especialmente significativos no livro de Apocalipse. Sete é repetidamente usado para representar a inteireza. Quatro representa o mundo (7:1). Várias formas de três anos e meio (42 meses; 1260 dias; um tempo, tempos e a metade de um tempo) simbolizam um breve período de sofrimento e perseguição. Os números têm um significado simbólico no livro de Apocalipse.

Pensemos agora no número 144.000. Doze é usado para representar o povo de Deus (12 tribos no Velho Testamento e 12 apóstolos no Novo). Dez é um número completo. Quando Deus quer descrever simbolicamente a totalidade de seu povo, ele usa 12 x 12 x 10 x 10 x 10. Outros termos simbólicos dão significado extra a este número. Eles são israelitas, 12.000 de cada tribo, homens virgens puros. Estes textos não devem ser interpretados como uma designação literal daqueles que irão para o céu. Mulheres, não só homens, estarão no céu. Pessoas que são casadas na terra, não exatamente virgens, estarão lá. Gentios, junto com judeus, estarão no céu. As descrições são simbólicas, tal como é o número. Podemos com certeza esperar ver muito mais do que 144.000 pessoas redimidas no céu.

Não fique confuso por falsas doutrinas de homens que oferecem a terra quando você pode ter o céu! Ainda há lugar para mais. Sirva o Senhor para que você possa estar entre as multidões que o adoram eternamente na glória do céu.
Link Click Aqui: Os 144 mil Selado

    144.000 do livro de Apocalipse




 144 mil são os únicos que irão para o céu?

“Então, ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel.” Apocalipse 7:4.

“Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai.
São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro;” Apocalipse 14:1 e 4

A sua pergunta tem sido causa de muita controvérsia pois há muita especulação em torno da definição dos 144.000. Este tema permite uma gama de diferentes interpretações onde muitos torcem o sentido bíblico segundo suas carências ou conveniências.
Contudo, há dois pontos que podemos desde o início deixar bem claros:

1º – O 144.000 é um número simbólico;
– este é um grupo especial entre a inumerável multidão dos salvos.
144.000 é um número múltiplo de 4 e de 12, que em profecia é um símbolo de amplitude da origem dos que serão selados, ou seja, de todas as nações gentílicas da Terra. Na Bíblia nós temos 12 patriarcas, 12 tribos de Israel, 12 apóstolos, 12 fundamentos, 12 portais etc.. Temos também os 4 anjos segurando os 4 ventos dos 4 cantos da Terra, reforçando assim a ideia de plenitude.

Uma profecia não pode ser interpretada como sendo parcialmente literal e parcialmente simbólica. Ou é uma ou outra. Caso alguém queira dar um sentido totalmente literal, terá que assumir então que os salvos serão apenas os filhos de Israel, os judeus, e que o número de salvos de cada tribo é exatamente idêntico. Isto logicamente é inadmissível, inclusive pelo fato que a maioria das tribos de Israel desapareceram completamente, perdendo assim suas distinções tribais.

Essa interpretação, portanto, carece de base bíblica e de fundamentação histórica, pois (1) as tribos mencionadas em Apocalipse 7:1-8 não são exatamente as mesmas que aparecem na promessa de Ezequiel 48:1-8, Ezequiel 23-29 (ver também Gênesis 49:1-28); (2) seria praticamente impossível reunir ainda hoje “doze mil pessoas de cada tribo de Israel, uma vez que tais distinções tribais desapareceram quase que em sua totalidade, devido à deportação compulsória e miscigenação das tribos do norte (ver 2 Reis 17); e (3) no Novo Testamento a salvação “em Cristo” desfaz toda e qualquer distinção étnica (ver Gálatas 3:26-29). Diante disso, somos levados à conclusão de que os 144 mil serão formados pela última geração do povo remanescente de Deus, também chamado de Israel espiritual (ver Romanos 9:6-8; 1 Pedro 2:9 e 10).

No capítulo 7 de Apocalipse, temos a descrição da grande multidão dos salvos, a qual ninguém pode enumerá-la e dentre eles estão os 144.000.

Eles (144.000) são apresentados como sendo as primícias dos salvos. Os antigos israelitas ofereciam a Deus a primeira amostra dos frutos da terra, como uma oferta de gratidão a Deus pela colheita que seguiria. Assim, os 144.000 são uma pequena amostra da “inumerável” multidão que será salva.

Os 144 mil aparecem como a última geração dos verdadeiros adoradores de Deus (verso 7), que “guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus” (verso 12), em contraste com aqueles que adoram “a besta e a sua imagem” e recebem “a sua marca na fronte ou sobre a mão” (versos 9-11).

A Bíblia diz que eles não se contaminaram com “mulheres”. No final dos tempos quando a união dos elementos religiosos simbolizados por “mulheres” se realizar, eles exercerão uma pressão indescritível sobre os santos para que renunciem sua fidelidade a Deus e a Seus mandamentos e se unam a igreja apóstata. Qualquer concessão a este poder seria uma contaminação doutrinária, uma traição a Deus, mas de acordo com a profecia os santos não cederam e estão em pé vitoriosamente sobre o monte Sião.

A outra característica de caráter é que eles são imaculados, e em sua boca não se achou nenhum engano. Agora, em Romanos Paulo nos diz que não há um justo sequer. Sendo assim, como então poderá alguém ter um caráter imaculado e estar em pé diante do Cordeiro? O que podemos entender com esta declaração, é que eles são cristãos autênticos e que conseguiram este caráter pelo poder transformador do evangelho. Ou seja, são pessoas que compreendem o que é justificação pela fé e se apoderam deste benefício oferecido por Cristo, e são cobertos com o manto de Sua justiça.

Eles são santos não porque possuem uma vida isenta de pecados, mas porque foram justificados pela graça de Cristo através de um relacionamento diário com Ele. É em função desta convivência que os 144.000 conseguem refletir o caráter de Cristo. “Pela contemplação somos transformados”, e se contemplamos a Cristo diariamente, refletiremos o Seu caráter. Note que eles não possuem um caráter igual ao de Cristo, mas que refletem este caráter por estarem em sintonia com Jesus.

Cremos que estes aspectos são realmente merecedores da nossa atenção.
Nossa preocupação contudo não deve ser se faremos ou não parte deste grupo, mas sim em centralizar em nossa ligação com Cristo, pois apenas através desta comunhão, como um galho ligado ao tronco, que poderemos produzir frutos de justiça. Esta é nossa única fonte de segurança e a única maneira de assegurar nossa vitória.
Esperamos ter respondido satisfatoriamente sua dúvida. Caso ainda tenha alguma sinta-se livre para nos procurar. Que o seu interesse pela verdade seja sempre crescente e que o amor de Jesus seja a grande motivação da sua vida.

Um camelo pode passar pelo fundo de uma agulha?


Jesus disse: “E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus”
(Mateus 19:24). Este comentário apresenta desafios de, pelo menos, quatro tipos: 

(1) A tentação de aceitar explicações convenientes inventadas por homens. Durante muito tempo, tem se circulado algumas explicações para tornar possível o que Jesus disse. Alguns tem dito que a palavra certa não seria camelo e sim, cabo. Outra explicação mais difundida é que o fundo da agulha se refere a um portão baixo que supostamente existia em Jerusalém, pelo qual os camelos passavam de joelhos. Mas as evidências para estas explicações são muito fracas. Não devemos nos perder com explicações forçadas e inventadas. 

(2) O problema com interpretações literais de linguagem figurada. Muitas coisas na Bíblia são literais, e normalmente aceitamos as palavras exatamente como foram dadas. Mas, Deus também usa linguagem figurada, e corremos o risco de errar em não compreendê-la. Jesus criticou seus discípulos por não compreenderem linguagem figurada
(Mateus 16:6-12)Muitas pessoas erram por não reconhecer o sentido figurado de referências a 144.000 selados 
(Apocalipse 7:4) ; (Apocalipse 14;3). Erramos, também, quando não reconhecemos o uso de hipérbole, linguagem intencionalmente exagerada para enfatizar um ponto. Não podemos tratar hipérbole como linguagem literal sem cair em contradição. Por exemplo, as avaliações de Ezequias 
(2 Reis 18:5) e Josias (2 Reis 23:25) seriam contraditórias se a linguagem fosse literal. E a promessa a Abraão sobre descendentes tão numerosos como as estrelas e a areia do mar (Gênesis 22:17) não pode ser tratada como uma afirmação literal. O comentário de Jesus sobre o camelo e a agulha é mais um exemplo de exagero proposital. 

(3) O perigo de interpretar um versículo de uma maneira que contradiga outros ensinamentos bíblicos. Outros trechos esclarecem o sentido. A dificuldade das riquezas vem nas prioridades
(Mateus 6:19-21,24; Colossenses 3:1-5) e na confiança (Mateus 6:25-33
1 Timóteo 6:17-19), não apenas na questão de possuí-las. 

(4) O desafio principal das palavras de Jesus: o perigo de buscar ou confiar em riquezas. Talvez o maior perigo de todos seja o erro de não prestar atenção na lição que Jesus ensinou. Tantas pessoas buscam prosperidade, e tantos pastores incentivam estes desejos. Mas Jesus avisa que muitos perderão as suas almas por causa do dinheiro. Quer se tornar rico? Cuidado! Você está entrando numa área de grande perigo! 

   Um camelo pode passar pelo fundo de uma agulha?

Para que serviu o batismo de João?


O homem escolhido por Deus para anunciar a chegada do Messias teve uma carreira de pouca duração, mas de grande impacto. João Batista pregou uma mensagem de arrependimento e da vinda do reino dos céus (Mateus: 3:2). Dois mil anos depois, leitores da Bíblia ainda lutam para compreender o papel do batismo que João pregava. Para que serviu este batismo? Vamos observar alguns fatos relatados nas Escrituras.

João pregou "batismo de arrependimento para 
remissão de pecados" (Marcos 1:4; cf. Lucas 3:3) e realizava estas imersões nas águas do rio Jordão (Marcos 1:5 ; cf. (João:1:28)(João: 3:23)

À primeira vista, o batismo de João parece igual ao batismo ensinado e praticado pelos discípulos de Cristo a partir do dia de Pentecostes. Conforme Jesus mandou 
(Mateus 28:19Marcos 16:16), eles pregavam o arrependimento e o batismo para a remissão dos pecados (Atos:2:38)(Atos:10:48); (Atos: 22;16)

Mas alguns acontecimentos em Éfeso mostram uma diferença. Quando Apolo pregou sobre Jesus "conhecendo apenas o batismo de João", Áquila e Priscila esclareceram este ponto
(Atos 18:24-26). Logo depois, Paulo ensinou algumas pessoas na mesma cidade – provavelmente pessoas que foram batizadas por causa do ensinamento anterior de Apolo – que precisavam ser batizadas novamente pela autorização do Senhor Jesus 
(Atos 19:1-7)Depois da morte de Jesus e a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes, o batismo de João não tinha mais validade.

Estes fatos nos lembram da importância do único sacrifício eficaz feito por Jesus Cristo. Qualquer "perdão" oferecido antes da morte de Jesus – seja pelo batismo de João ou pelo sacrifício de animais – foi condicionado na morte sacrificial de Jesus. A mesma linguagem usada para falar do batismo de João foi usada referente aos sacrifícios de animais (Levítico:4;26,35);
(Levítico:5;13,16,18)(Levítico: 6;7) etc.). Mas aprendemos depois que estes sacrifícios não removiam os pecados do povo (Hebreus:10:4,11). A eficácia verdadeira dos sacrifícios dependia do sangue de Jesus que seria oferecido na cruz (Hebreus 9:15). Da mesma forma, o batismo de João olhava para o futuro, para o sacrifício que Jesus faria na cruz poucos anos depois.

Uma vez que Jesus morreu pelos nossos pecados, nem o sangue de animais nem o batismo de João servem para alcançar o perdão. Recebemos o benefício da morte do Testador quando obedecemos às instruções do seu Testamento: "Quem crer e for batizado será salvo" (Marcos 16:16).

    Jesus é Batizado por João Batista.


O Que a Bíblia Diz? Na parábola do joio


Na parábola do joio, Jesus ensina que devemos tolerar pecadores na igreja?

Na parábola do joio (Mateus 13:24-30), um homem plantou sementes no seu campo mas o inimigo plantou joio no mesmo campo. Uma vez que o trigo e o joio começaram a crescer juntos, os servos sugeriram que arrancassem o joio. O dono da casa não os deixou tirar o joio. Ele deixou o joio crescer junto com o trigo até a colheita, quando o trigo foi recolhido e o joio foi queimado.

Algumas pessoas ensinam que esta parábola fala sobre a igreja, mostrando que os pecadores convivem com os fiéis na igreja, aguardando o julgamento final de Deus. Mas tal interpretação contradiz a palavra do Senhor.

O próprio Jesus explicou a parábola, dizendo que "o campo é o mundo" (Mateus 13:38). No mundo, os servos dele convivem com os pecadores. Ele orou sobre os apóstolos: "Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como também eu não sou" 
(João 17:15-16). Embora os servos dele sejam santificados, não podem sair do mundo.

Mas na igreja é diferente. Quando o joio se manifesta entre o povo de Deus, deve ser arrancado. Paulo instruiu a igreja dos coríntios sobre como resolver o problema de imoralidade no meio da congregação. Ele usou palavras fortes para descrever a atitude certa em relação ao irmão que volta e permanece no pecado: "...já sentenciei...que o autor de tal infâmia seja...entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor [Jesus].... Lançai fora o velho fermento....agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador" (1 Coríntios:5:3-5)
(1 Coríntios:7,11). Paulo escreveu aos tessalonicenses: "Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente..."
(2 Tessalonicenses 3:6).

O mesmo Cristo que deixou o joio com o trigo no mundo, fortemente criticou a igreja em Tiatira: "Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos" (Apocalipse 2:20).

Paulo resumiu bem a diferença entre a igreja e o mundo: "Os de fora, porém, Deus os julgará. Expulsai, pois, de entre vós o malfeitor" (1 Coríntios 5:13).



Por:
Dennis Allan