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domingo, 17 de dezembro de 2017

Quem era Jezabel na Bíblia?

Jezabel foi a esposa do rei Acabe, rei de Israel. Ela foi uma rainha muito ruim, que promoveu a idolatria e matou muitos profetas. Jezabel foi condenada por Elias e outros profetas.

Jezabel era uma princesa, filha de Etbaal, rei dos sidônios. Ela convenceu seu marido Acabe a adorar o deus Baal e foi responsável por promover o culto de deuses pagãos em Israel
(1 Reis 21:25-26). Jezabel sustentava 850 profetas dos deuses Baal e Aserá. Esses profetas faziam rituais detestáveis, provocando a ira de Deus (1 Reis 18:18-19).

Jezabel também tentou destruir quem era fiel a Deus. Ela mandou matar todos os profetas de Deus e poucos sobreviveram (1 Reis 18:4). Os profetas de Deus condenaram Jezabel por sua maldade e idolatria.

Jezabel não tinha escrúpulos. Quando um homem chamado Nabote se recusou a vender sua vinha a Acabe, o rei ficou amuado na cama. Então Jezabel tomou a iniciativa e conspirou para matar Nabote. Ela mandou acusar Nabote falsamente de amaldiçoar a Deus e ao rei e ele foi apedrejado. Depois da morte de Nabote, Acabe tomou sua vinha (1 Reis 21:15-16).

A morte de Jezabel
Elias profetizou contra Jezabel, por causa do que fez com Nabote. Ele avisou que Jezabel teria uma morte sangrenta e que os cachorros iriam comer seu cadáver (1 Reis 21:23).

Depois da morte de Acabe, um homem chamado Jeú se rebelou e matou o rei Jorão, filho de Jezabel. Quando Jeú chegou ao palácio, Jezabel o desafiou. Por ordem de Jeú, alguns oficiais pegaram em Jezabel e a atiraram da janela e Jeú a atropelou com seus cavalos (2 Reis 9:30-33).

Jeú entrou no palácio e comeu, depois deu ordem para sepultar Jezabel. Mas quando foram sepultá-la, só encontraram seu crânio, seus pés e suas mãos (2 Reis 9:34-35). Os cachorros tinham comido tudo o resto. A profecia de Elias foi cumprida.

Jezabel morreu por ser cruel e idólatra. Ela tinha muita iniciativa mas usou seus talentos de forma errada. Jezabel não se preocupava com o que é certo e errado. Ela manipulou e matou para conseguir o que queria. Era egoísta e não temia a Deus.

Jezabel no Novo Testamento
Jezabel se tornou símbolo de crueldade, egoísmo e manipulação. Apocalipse 2:20-23 condena uma mulher chamada Jezabel, que dizia ser profetiza e que promovia a idolatria e a imoralidade sexual. Jezabel provavelmente não era o nome verdadeiro dela mas ela tinha as caraterísticas de Jezabel.

Quando as pessoas falam de “espírito de Jezabel”, significa alguém que manipula para conseguir o que quer. Essa pessoa ensina coisas erradas e desvia pessoas do evangelho, promovendo o pecado. É uma pessoa perigosa e destrutiva. Provavelmente está debaixo da influência de um demônio.

























Mulher da bíblia Jezabel uma mulher dominadora

















ESCOLA DE PROFETAS - AULA DE JEZABEL





  Veja Quem foi o Rei Acabe

Quem foi Acabe?


Acabe foi um rei de Israel, marido de Jezabel, que foi condenado por sua idolatria e suas más ações. Acabe cometeu muitos pecados e deixou sua esposa cometer atrocidades em Israel. O profeta Elias viveu no tempo do rei Acabe.

Acabe era um rei poderoso e próspero, que fez várias grandes obras de construção. Mas ele fez o que Deus reprova e promoveu a idolatria em Israel. Influenciado por sua esposa, Acabe passou a adorar o deus Baal. A Bíblia diz que ele foi pior que todos os reis de Israel que vieram antes dele! - 1 Reis 16:32-33

Por causa do pecado de Acabe, Elias profetizou que não iria chover. Depois de três anos de seca, Elias confrontou Acabe por seu pecado e matou todos os sacerdotes idólatras do país. Acabe voltou para casa e contou o que tinha acontecido a Jezabel, que jurou matar Elias (1 Reis 19:1-2).

Mais tarde, o rei da Síria atacou Israel. Acabe tentou fazer um acordo de paz mas as exigências do rei da Síria eram muito grandes. Então um profeta anunciou a Acabe que Deus iria derrotar o exército sírio. Acabe obedeceu às ordens de Deus, que recebeu do profeta, e derrotou o rei da Síria em duas grandes batalhas. Acabe capturou o rei da Síria mas deixou-o viver e fez um tratado de paz com ele. Então um profeta condenou Acabe, porque o rei da Síria era ruim e merecia a morte. Acabe ficou muito irritado por causa dessa mensagem (1 Reis 20:42-43).

A vinha de Nabote
Algum tempo depois, Acabe tentou comprar a vinha de um homem chamado Nabote. A vinha ficava junto do palácio do rei e ele queria usá-lo como uma horta. Mas Nabote se recusou a vender a herança que tinha recebido de seus pais. Acabe amuou, se deitou na cama e se recusou a comer. Jezabel repreendeu Acabe por sua atitude infantil e engendrou a morte de Nabote (1 Reis 21:7). Quando Acabe ouviu que Nabote estava morto, ele tomou posse da vinha, sem remorsos.

Por causa da atitude cruel e egoísta de Acabe, Elias profetizou que ele e todos os homens de sua família iriam ser mortos e os cachorros iriam lamber seu sangue no lugar onde lamberam o sangue de Nabote (1 Reis 21:19-21). Quando Acabe ouviu isso, ele jejuou e passou a viver com humildade. Por isso, Deus não destruiu sua família durante seu reinado.

A morte de Acabe
Depois de três anos de paz, Acabe decidiu se juntar ao rei de Judá para atacar a Síria. Antes de ir para a batalha, os dois reis consultaram os profetas, que lhes garantiram que iriam vencer. Mas o rei de Judá queria outra opinião. Acabe então mandou chamar um profeta chamado Micaías, embora não gostasse dele, porque nunca profetizava nada de bom sobre Acabe (1 reis 22:8).

De início, Micaías disse que iriam ser vitoriosos mas o rei insistiu que não mentisse. Então Micaías revelou que era uma armadilha, porque Deus queria que Acabe morresse. Zangado, Acabe mandou prender Micaías até que ele voltasse da batalha (1 Reis 22:26-27). Acabe foi para a batalha disfarçado mas uma seta atirada por acaso o atingiu e ele morreu com o ferimento. Os cachorros lamberam seu sangue no lugar onde Nabote tinha morrido, tal como Elias tinha profetizado (1 Reis 22:37-38). Mais tarde, toda sua família foi exterminada, por causa de seus pecados.



                 História do rei Acabe




















Texto Fonte
Respostas Bíblicas 

Quem são os Cavaleiros do Apocalipse

No capítulo 5 do Apocalipse, João descreve a cena em que Jesus toma o livro selado da mão de Deus sob uma aclamação nunca antes vista no Universo. Neste, vamos vê-Lo abrir os selos, um por um. O capítulo 6 trata dos seis primeiros selos, o sétimo será explorado no capítulo 8 de Apocalipse. Ao invés de palavras ditadas por Jesus, João agora visualiza cenas. Assim, como em outros capítulos, a simbologia é bastante utilizada. É importante citar que a seqüência profética e simbólica dos sete selos relaciona-se com o mesmo terreno coberto pela profecia das sete igrejas, mas dando ênfase a outros eventos.

As profecias do Apocalipse não são sucessivas, mas repetitivas; isto é, elas são reafirmadas cobrindo os mesmos períodos de tempo. Os sete selos, por exemplo, e as sete trombetas cobrem o mesmo período das sete igrejas.

O princípio de interpretação profética destacado pelo próprio Senhor Jesus é que somente quando a profecia encontra o seu cumprimento é que pode ser plenamente compreendida. Três vezes Jesus disse isso no cenáculo: “Eis que vos tenho dito antes que aconteça, para que quando acontecer possais crer” (Jo 14:29,   Jo 13:19   Jo 16:4).

O propósito do cumprimento das profecias é fortalecer nossa fé.

Os quatro cavalos e suas diferentes cores – conforme descrito nos quatro primeiros selos – representam as quatro primeiras fases da igreja cristã (Éfeso, Esmirna, Pérgamo e Tiatira).

Os quatros cavaleiros do Apocalipse

O primeiro selo            (Ante cristo)
Apocalipse 6:1  “Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos, e ouvi um dos quatro seres viventes dizer, como se fosse voz de trovão: Vem!”

Apocalipse 6:2 “Olhei, e vi um cavalo branco. O seu cavaleiro tinha um arco, e foi-lhe dada uma coroa, e ele saiu vencendo, e para vencer.”
O cavalo branco simboliza pureza e vitória. Cristo é o cavaleiro.
Nos dias em que o Apocalipse foi escrito, o cavalo era o meio mais rápido de comunicação (como o e-mail, hoje). Além disso, a cavalaria era a principal arma de guerra. Cavalo, portanto, é símbolo do poder e da rapidez necessários à pregação do evangelho; tarefa incumbida ao povo de Deus. A cor branca era símbolo de vitória sobre o inimigo.

A mesma figura é aplicada na profecia que menciona a segunda vinda triunfal de Cristo, que o apresenta vindo à Terra vestido de branco e cavalgando um cavalo branco.

O cavalo de cor branca é uma alusão aos triunfos da igreja apostólica, no período de 34 a 100 d.C. A igreja cristã era pura na doutrina porque foi conduzida diretamente por Cristo. O arco que o cavaleiro trazia, nos dias antigos, era uma arma de ataque; um poderoso instrumento de guerra. A grande munição dos exércitos daquele tempo eram as flechas.

Ao sair para a batalha, o cavaleiro recebe uma coroa. Enquanto os vencedores deste mundo recebem a coroa somente após a vitória, Cristo, o cavaleiro do primeiro selo, recebe a coroa antecipadamente, como evidência segura de Sua vitória.

O segundo selo                  (Guerra)
Apocalipse 6:3 “Quando o Cordeiro abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizer: Vem!”

Apocalipse 6:4 “Então saiu outro cavalo, vermelho. Ao seu cavaleiro foi dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros. Também lhe foi dada uma grande espada.”
O cavalo vermelho simboliza sangue, corrupção e pecado. O cavaleiro representa o Império Romano pagão.
O segundo selo apresenta a igreja em estado de corrupção. A cor vermelha, em se tratando de vida espiritual, simboliza o pecado. “Ainda que os vossos pecados sejam vermelhos como o carmesim…” (Is 1:18).

A igreja incorporou doutrinas pagãs e abandonou a pureza da verdade. Este período do segundo selo, de corrupção dos princípios básicos da igreja, estendeu-se do ano 100 ao ano 313 d.C.

Milhões morreram quando o Império Romano tentou varrer o cristianismo da face da terra. A perseguição contra cristãos foi seguida de muitas mortes, porém, por causa do sangue de muitos mártires, o cristianismo crescia a cada dia.

Os cristãos primitivos não tinham liberdade como nós hoje de ir às igrejas prestar culto a Deus. Ser cristão era um crime punido com a morte. Conta-se que no Concílio de Nicéia, em 325 d.C., quase todas as pessoas presentes apresentavam algum tipo de mutilação, resultado da perseguição. O tempo do cavalo vermelho foi o tempo em que os pagãos perseguiram os cristãos.

O terceiro selo                  (Morte)
Apocalipse 6:5 “Quando o Cordeiro abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizer: Vem! Olhei, e vi um cavalo preto. O seu cavaleiro tinha uma balança na mão.”

Apocalipse 6:6 “E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes, que dizia: Uma medida de trigo por um denário, e três medidas de cevada por um denário, e não danifiques o azeite e o vinho.”
O cavalo preto simboliza luto e trevas espirituais. O cavaleiro representa a figura do Imperador Romano.

O cristianismo já não era mais ilícito, mas popular. As pessoas eram incentivadas a tornarem-se cristãs. Mas o cristianismo já não era mais puro. Não era mais branco. Era tão corrupto que foi representado por um cavalo preto. As doutrinas pagãs tomaram o lugar das doutrinas verdadeiras e puras da igreja primitiva.

Foi durante esse período que a igreja começou a dominar o Estado ou o governo (313 a 538 d.C.). A partir daí não eram mais os pagãos que perseguiam os cristãos. Eram os cristãos que passaram a perseguir os pagãos.

A balança é o símbolo da justiça. A utilização desse símbolo demonstra que a Igreja e o Estado estariam unidos para exercer a autoridade judicial. Isso foi verdade entre os imperadores romanos desde Constantino até Justiniano, quando ele entregou a mesma autoridade judicial ao bispo de Roma.

Nesta visão, João viu uma balança na mão do cavaleiro. “Uma medida de trigo por um denário; e três medidas de cevada por um denário.” Deus havia ordenado que o pão da vida devia ser de graça. Mas agora estava sendo vendido. A religião tornou-se um negócio.

O trigo representa a pura verdade do evangelho de Cristo, enquanto a cevada que não é tão pura assim, as tradições e erros que penetraram na igreja. Em razão de sua escassez, o trigo era vendido por valor maior do que a cevada. Três medidas de cevada eram vendidas pelo mesmo preço de uma medida de trigo.

E até hoje esse estado de coisas perdura no chamado cristianismo nominal. Aquele que apresenta ao mundo, evidentemente, mais “cevada” do que “trigo”, ou seja, mais erros tradicionais do que verdades fundamentais.

Nas Escrituras Sagradas o azeite é símbolo do Espírito Santo, enquanto o vinho representa o sangue de Cristo. A ordem “Não danifiques o azeite e o vinho” reclama que não se pode invocar o nome de Cristo e do Espírito Santo quando se prega o erro e a “tradição dos homens” em lugar da verdade de Deus.

O quarto selo                    (Fome)
Apocalipse 6:7 “Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente, que dizia: Vem!”

Apocalipse 6:8  “Olhei, e vi um cavalo amarelo. O seu cavaleiro chamava-se Morte, e o Inferno o seguia. Foi-lhes dado poder sobre a quarta parte da terra para matar com a espada, com a fome, com a peste e com as feras da terra.”
O cavalo amarelo simboliza a morte. O cavaleiro é representado pelo Papado.
Na verdade, a palavra grega que designa a cor deste cavalo é chloros, que é um esverdeado pálido. A cor da morte.

Foi durante os 1.260 anos da perseguição que os templos pagãos viraram igrejas cristãs. Mas o povo verdadeiro de Deus teve que fugir para as montanhas a fim de adorar o seu Deus.

Não eram mais pagãos perseguindo cristãos. Não eram mais cristãos perseguindo pagãos. Agora eram cristãos perseguindo e matando outros cristãos. A Roma cristã não crucificava pessoas como a Roma pagã fazia. A Roma cristã as queimava vivas. A Roma pagã torturava criminosos por roubarem, mas a Roma cristã torturava cristãos por lerem a Bíblia.

No período do quarto selo, que foi de 538 a 1517 d.C., foi dado ao cavaleiro que monta o cavalo amarelo ou tem as rédeas da igreja em suas mãos o nome de “Morte”. É uma prova real da carnificina que foi a Inquisição. O papado efetuou grande chacina e levou multidões à sepultura. Inferno, ou “hades”, designa o lugar dos mortos ou sepultura.

O quinto selo
Apocalipse 6:9: “Quando ele abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que deram.”

Apocalipse 6:10: “E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Soberano, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?”

Apocalipse 6:11: “E foram dadas a cada um deles compridas vestes brancas, e foi-lhes dito que repousassem ainda por pouco tempo, até que se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos, como também eles foram.”

O quinto selo é uma sucessão do quarto e estende-se do período que vai do ano 1517 a 1755. No quarto selo vimos os terríveis extermínios do papado contra o povo de Deus. O quinto selo nos mostra o quadro das testemunhas de Deus e de Seus filhos mortos pela espada papal.

Para entender o que significam as almas debaixo do altar é preciso considerar quatro questões:

1. O que significa o termo “alma”?
A palavra “alma”, do nosso texto, vem do grego psyche e é mencionada 103 vezes no Novo Testamento. Psyche é traduzido em inúmeras passagens por “pessoa”. Por exemplo, referindo-se aos convertidos no Pentecostes, é dito que “naquele dia agregaram-se quase três mil almas” [psyche] (At 2:41). Fica claro que João teve a visão das próprias pessoas dos mártires das perseguições papais do quarto selo, e não supostas almas desencarnadas.

2. Existe algum altar de sacrifícios no Céu?
Por outro lado, no Céu não existe um altar para sacrifícios. Por isso, a declaração de João de que viu “debaixo do altar as almas dos que foram mortos” no período da perseguição papal deve ser entendida como uma afirmativa de que eles estão debaixo da terra, ou em seus sepulcros.

3. Pode haver espírito de vingança no Céu?
Não podemos imaginar que o espírito de vingança pudesse dominar de tal maneira as mentes das almas no Céu a ponto de fazer com que, a despeito da alegria e da glória do Céu, elas não ficassem satisfeitas enquanto não vissem a vingança praticada contra os seus inimigos. Há lugar para ódio no coração dos habitantes do Céu? Não, nunca. Jamais.

4. Por que essas almas estariam clamando por vingança?
Se a idéia popular que coloca essas almas no Céu fosse verdade, seus perseguidores estariam queimando num suposto inferno. Por que essas almas estariam clamando por vingança? Que vingança maior poderiam querer?

O sangue clama por vingança é a mesma expressão usada no livro de Gênesis. O sangue de Abel clama por vingança (Gn 4:9, 10).

O clamor figurado dos milhões e milhões de mártires do quarto selo longe está de afirmar que eles estejam no Céu. É apenas um alerta de que Deus punirá, no tempo certo, os Seus inimigos. O que João viu – numa visão simbólica – foi o clamor de justiça que será satisfeito no devido tempo. “A voz do sangue do teu irmão clama a Mim desde a Terra” (Gn 4:10). E, por acaso, sangue tem voz? É evidente que se trata de uma linguagem figurada.

As vestes brancas comprovam o caráter daqueles que foram covardemente martirizados, não porque fossem criminosos, mas “por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que deram”.

A frase “repouso por pouco tempo” é outra evidência de que não poderiam estar no Céu, mas em seus sepulcros onde deveriam permanecer mais um pouco.

O sexto selo
Apocalipse 6:12: “Olhei enquanto ele abria o sexto selo. Houve um grande terremoto. O sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue.”

Apocalipse 6:13: “As estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira, sacudida por um vento forte, deixa cair os seus figos verdes.”

Apocalipse 6:14: “O céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola, e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares.”

Apocalipse 6:15: “Os reis da terra, os grandes, os chefes militares, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes,”

Apocalipse 6:16: “e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro!”

Apocalipse 6:17: “Pois é vindo o grande dia da ira deles, e quem poderá subsistir?”

João visualiza a abertura do sexto selo, onde estão descritos os sinais da iminente volta de Jesus. A linguagem que antes era simbólica passa a ser literal. Os escritores do Antigo Testamento, e o próprio Cristo, falaram muitas vezes de grandes sinais no universo físico, no Sol, na Lua, nas estrelas e na Terra. Esses sinais seriam indicações especiais da volta de nosso Senhor.

No século 18, em de novembro de 1755, na cidade de Lisboa, Portugal, ocorreu o maior terremoto de toda história. A maior parte da cidade foi destruída em apenas seis minutos. O sismo abalou outras cidades da Europa e da África.

O dia escuro ocorreu no dia 19 de maio de 1780, principalmente na cidade de Connecticut.
Na noite seguinte ao dia escuro, a Lua se mostrou vermelha como sangue.

Na noite de 12 de novembro de 1833, uma tempestade de estrelas cadentes irrompeu sobre a Terra. A América do Norte recebeu o maior impacto desse chuveiro de estrelas.

De acordo com a profecia descrita em Apocalipse 6, estamos vivendo entre os versos 13 e 14. Os eventos do verso 13 já ocorreram. Os próximos acontecimentos no programa de Deus estão descritos no verso 14. O Céu se retira como um rolo. Cada montanha e ilha serão removidas.

João descreve que haverá um tempo em que as pessoas irão correr e se esconder da ira de Deus. Numa grande reunião irão desejar que montes e vales caiam sobre eles, pois não conseguirão encarar a face do Senhor. Essas pessoas são todos aqueles que, infelizmente, não dedicaram a vida a Deus. Não reconheceram Jesus como Salvador, Senhor e Advogado e recusaram todas as ofertas de salvação. Mas ainda há tempo! É preciso tomar uma decisão – a escolha deve ser imediata.

        Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse



Texto Fonte:
O fim do Mundo

domingo, 10 de dezembro de 2017

QUEM FOI MARTINHO LUTERO

Nascido em Eisleben, Alemanha, a 10 de novembro de 1483, Lutero era filho de camponeses católicos alemães. Como era comum na época, foi alvo de uma disciplina rígida. O menino Lutero aprendeu, entre outras coisas, a orar aos santos, realizar boas obras e reverenciar o papa e a igreja.

Cedo, aos 5 anos, Lutero começou a estudar latim em uma escola local. Já aos 12 anos, foi aluno de uma escola de uma irmandade religiosa em Magdeburgo. Em 1505 recebeu grau de Mestre em Artes da Universidade de Erfurt, e em 1505 e começou a estudar Direito.

Pouco tempo após iniciar seus estudos de Direito, Lutero resolveu tornar-se monge e entrou no Mosteiro Agostiniano de Erfurt. A sua ordenação foi em 1507. Em seguida, deixou o Mosteiro para ensinar filosofia moral na Universidade de Wittenberg.

Continuando seus estudos, Lutero obteve o título de Doutor em Teologia. De 1513 a 1518, ensinou Teologia Bíblica na Universidade de Wittenberg. Nessa época, começou a tornar-se bastante conhecido. Após certa idade, Lutero começou a ser afligido por uma angústia que pode ser sintetizada em uma pergunta: se o coração da pessoa é governado pelo pecado, como pode esperar salvação diante de Deus? Por causa do que havia aprendido, procurou resposta – e paz – através de boas obras, incluindo jejuns e autoflagelação. Contudo, seu sentimento de incapacidade para sentir paz diante de Deus continuou, levando-o às portas do desespero.
A aflição de Lutero somente encontrou resposta no dia em que encontrou na Bíblia a certeza de que
não há como alguém merecer o favor de Deus por causa de alguma coisa que faz; que a única forma de alguém obter o favor Deus é através da fé em Jesus Cristo; que é através da fé em Jesus que os pecados são perdoados por Deus. Este entendimento, conhecido como a doutrina da justificação pela fé, tornou-se um dos pilares do pensamento religioso de Lutero.
A Igreja Romana da época costumava dizer que algumas pessoas possuíam mais méritos do que tinham necessidade para serem salvas. Por isso, o “mérito extra” dessas pessoas poderia ser transferido – especialmente através de pagamento – para pessoas cuja salvação era duvidosa. Lutero protestou contra esta prática, chamada de indulgência. Em 31 de outubro de 1517, Lutero afixou uma série de críticas – que se tornaram conhecidas como 95 Teses – na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg. As Teses eram um protesto contra o abuso da autoridade do Papa, especialmente no sentido de desafiar o Papa a esvaziar de graça o purgatório, já que diz controlá-lo. Lutero também negou o ensino do “mérito extra” que estava por trás das indulgências. Segundo Lutero, o verdadeiro tesouro da Igreja é o Evangelho – a proclamação do amor de Deus. A Igreja Romana ordenou que Lutero se apresentasse em Roma para responder às acusações de heresia. Sabendo do caso, o Príncipe da Saxônia, Frederico o Sábio, interveio e insistiu que a audiência de Lutero fosse realizada em solo alemão. Como resultado, uma Dieta Imperial foi realizada na cidade de Augsburgo, em 1518. Lutero se recusou a mudar de opinião. Temendo ser preso, fugiu de Augsburgo. As ideias de Lutero logo encontraram adeptos em todas as regiões da Alemanha, e mesmo fora dela. A resposta do Papa à situação foi uma bula (ordem papal), ameaçando Lutero de excomunhão, caso não se retratasse. Em protesto, ele queimou publicamente a bula e foi excomungado em janeiro de 1521. Em junho de 1525, Lutero casou-se com Catarina de Bora, uma ex-freira. Os dois tiveram seis filhos e abrigaram onze órfãos. Lutero publicou cerca de 400 obras durante a sua vida, incluindo comentários bíblicos, catecismos, sermões e tratados. Também escreveu hinos para a Igreja. Parte de suas obras estão publicadas em diversas línguas modernas.

Lutero faleceu de derrame cerebral em 1546, aos 63 anos de idade, em sua cidade Natal, Eisleben. Seu corpo foi sepultado na Igreja do Castelo de Wittenberg, onde, cerca de 30 anos antes, havia afixado suas 95 Teses.

QUEM FOI MARTINHO LUTERO

MARTINHO LUTERO VIDA E OBRA DOCUMENTÁRIO



Fonte: site da IELB